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Mostrando postagens de julho, 2013

Gente que se perde

   Gente que se perde por distancia, gente que se perde por ir dormir pra sempre, gente que se perde por desapego, gente que se perde sem se querer perder. No fato não se perde ninguém porque ninguém nos pertence, no sentimento se perde sim... E fica a impressão mais cortante na alma, fica a marca da cicatriz mais dolorida e corrosiva, a que vira carência, fica a lembrança de um adeus e o desejo de reencontro, faz a gente produzir lágrimas, transforma os olhos em fontes torrenciais, transforma a mente em armazém de saudade. Solução? Não há, porque não é um problema, é angustia, é martírio, mas não é controlável. Nos construímos com parte que pegamos dos outros e deixando partes de nós nos lugares em que passamos, perder ou ver/deixar alguém ir, é desprender parte da alma e coração e ficar apenas com o corpo, um corpo que chama outra vez as sensações que sentira com o outro corpo que se foi, uma mente que se sente incompleta e uma alma com um buraco do tamanho da saudade. Tudo é si